Como acompanhar jovens no caminho da reintegração social, profissional, familiar de uma forma diferente?
Através de caminhadas de longa distância, pretende-se trazer uma resposta psicológica e educacional original, única em Portugal…Caminhar até Santiago de Compostela durante 15 dias, assente num suporte personalizado fornecido antes, durante e após a caminhada.
O que podemos esperar que aconteça?
A eficácia da ação depende sobretudo da confiança depositada nos próprios utentes e na sua resiliência: através de atividades dirigidas às necessidades individuais e em grupo, usufruem de uma oportunidade para se superarem e reforçar a sua autoconfiança.
Menos caro do que o RSI, mais relevante do que incontáveis formações, o método visa uma área fulcral da nossa sociedade, a (re)integração.
Há resultados?
Esta abordagem inspira-se na Associação Seuil, associação francesa que conta com diversos apoios púbicos e que usa os Caminhos de Santiago para reintegrar jovens internados em Centros Educativos. Em 2013, o estudo de uma empresa independente concluiu que ao longo de mais de 250 caminhadas até 2018, 95% dos jovens voltaram com um projeto que levava à reintegração.
Esta forma de intervir está a ser replicada em diversos países mas em Portugal ainda não.